Marcas grossas, aparentes, tortuosas e salientes.
Essas são algumas das características resultantes do dilatamento de veias nas pernas, alterações mais conhecidas pelo nome genérico de varizes, que podem causar desconforto a muitas pessoas.
35% dos brasileiros sofrem com varizes, sendo que são mais comuns em mulheres, numa proporção de quatro para um homem. A doença ainda é considerada um problema apenas estético e, por isso, muitas vezes não é tratada corretamente.
No entanto, muito além da questão estética, essas manifestações podem indicar complicações no organismo e risco aumentado de desenvolver doenças mais graves.
A doença não tem cura. O tratamento pode ser clínico, com medicamento via oral e uso de meias elásticas ou cremes para aliviar os sintomas.
No entanto, isso não faz desaparecer as varizes e não impede o aparecimento de novas veias.
Os problemas não param por aí. Quando as varizes progridem podem gerar sérias complicações como eczemas, tromboses, úlceras e hemorragias.
No caso das veias mais calibrosas, o tratamento pode ser feito com injeção de espuma e cirurgia. Os procedimentos para tratar a doença seguem em constante atualização, e hoje em dia o que há de mais moderno é a termoablação da safena.
Algumas dicas como não ficar muito tempo em pé ou sentando na mesma posição, cuidados com saltos muito altos, não usar roupas muito apertadas, repousar com as pernas levemente levantadas, controlar o peso e praticar exercícios físicos, também são importantes para evitar que o aumento de varizes.
Como tratar as varizes?
As varizes podem contar com vários estágios, do mais brando ao mais grave. Por esse motivo, é importante que o diagnóstico seja feito por um médico angiologista para determinar o tipo de tratamento será mais adequado para a doença.
Em alguns casos, no entanto, as conhecidas aplicações no consultório, associadas a medicamentos, como os flebotômicos, são suficientes para controlar a doença, porém, em outro caso, a cirurgia se torna necessária.
Confira algumas opções de tratamento:
• Ablação de safenas a laser ou por radiofrequência;
• Cirurgia de varizes convencional (retiram-se as veias calibrosas e muitas vezes a veia safena insuficiente também é removida);
• Escleroterapia com espuma (realizado no consultório, injetando um medicamento que se transforma em um tipo de espuma que é capaz de “secar” qualquer calibre de veia e também pode ser utilizado nas safenas);
• Microcirurgia sem bisturi: (s varizes sintomáticas ou assintomáticas de pequeno e médio calibre com as veias nutrícias são removidas, por meio de pequenos furos na pele, sem cortes de bisturi).
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